O que é o dízimo pra você?
Pra mim, durante muito tempo, foi
um meio de aliviar a culpa e poder dizer que eu contribuía.
Eu deixava lá, todos os meses,
uma pequena quantia, a mesma quantia sempre. Quantia que não representava nem
mesmo 1% do meu salário. Não sei como eu chamava de dízimo, porque não
representava 10% de nada.
Acontece que, de algum tempo pra
cá, venho sendo mais introduzido nas responsabilidades comunitárias, certamente
porque Deus está fazendo mais uso de mim, de algum tempo pra cá.
Neste contexto, eu passei a
entregar um valor maior, bem maior do que aquele que eu entregava antes, mas
ainda muito aquém daquilo que representasse os 10% que são pedidos no Antigo
Testamento.
Acontece que, fazendo esta
experiência, eu pude notar que, ao aumentar o valor entregue, não me fez falta
alguma e eu fiquei curioso sobre o assunto. E lembrei-me então, de uma palavra
que ouvi, não me lembro onde, que dizia assim: “Não importa o valor entregue do
dízimo, ele não lhe fará falta alguma!”
Como estava com as finanças
controladas desde que comecei a me doar um pouco mais, eu resolvi, a partir de
setembro/2014, fazer a experiência de entregar exatamente os 10% do meu
salário. Afinal, muita gente que ganha até menos que eu o faz, por que não eu?
O que aconteceu é que nem percebi
que entregava tanto dinheiro assim. Não consegui entender como poderia tal
valor não fazer diferença, mas o que mais me deixou admirado, foi o que me
aconteceu ontem, dia 13/01/2015:
Eu sempre fui muito prejudicado
pelas pessoas que me passavam a perna. Ficavam devendo para mim e não pagavam e
ainda viravam meus inimigos. Estou falando de dinheiro emprestado. Mas, além
destes, tem os inquilinos que já tive em uma casinha que tenho pra aluguel. Muitos
saíram me devendo e nunca mais ouvi falar de nenhum deles.
Isso até ontem, quando recebi uma
ligação de uma pessoa que se identificou como uma das pessoas que havia morado
nesta casinha, há mais de três anos atrás. Ela disse que havia saído me devendo
na época e queria acertar as contas comigo.
Eu passei o meu endereço, mas pensando
que fosse um trote e, na hora marcada, lá estava, a antiga inquilina, com o
pagamento dos dividendos. Ela disse que tinha construído agora, a sua própria
casinha e que estava colocando as dívidas em ordem.
Eu recebi o valor pago e
sentei-me, depois que saiu, para refletir. Foi então que veio a idéia de somar,
os valores entregues à Igreja em forma de dízimo, de setembro até então, e
constatei que, entregando o dízimo deste mês, daria exatamente o valor que eu
recebera.
Pode ser que seja apenas
coincidência, pode ser que não. Eu não sei dizer o que aconteceu e nem porque
veio a ideia de confrontar os valores, mas o que quero dizer é que, se havia
alguma dúvida de que eu deva entregar os 10% do valor do meu salário em forma
de dízimo, esta dúvida não existe mais.
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