domingo, 7 de setembro de 2014

O Reconhecimento do Catequista

Cresci vendo um homem que estava, todos os domingos, em uma praça pública pregando a palavra de Deus.
Por muitos e muitos anos ele pregou e nunca, em todas vezes que passei por ele, eu vi uma única pessoa parar para escutá-lo.
Um dia, já adulto, passando por este homem, eu resolvi parar e perguntar a ele: por que continuava, depois de tantos anos, a pregar sem que ninguém o ouvisse?
Tristonho mas ainda convicto e decidido, respondeu-me: “Se eu parar, então não terei convertido ninguém, mas eu terei sido convertido por ele.”
Esta é uma historinha que ouvi, ainda menino e nunca me esqueci dela. Sabia que um dia, ela iria ser útil à minha vida e hoje, vejo que o trabalho do catequista é diário, contínuo e nem sempre, melhor dizendo, na maioria das vezes, não tem nenhum reconhecimento..
Mas a função do catequista é retirar do mundo, almas que serão entregues a Deu. Ntão como poder esperar que o mundo dê algum reconhecimento?
Aquele homem, ou a pessoa que me contou tal historinha não vive mais entre nós, mas as suas palavras estão vivas e sendo transmitidas através do tempo, como o faço agora.
As pessoas que hoje são catequizadas, em um futuro distante ou próximo, estarão repetindo frases que ouvirem agora, no presente e nos nossos dias. Contarão historinhas que contarmos a elas e agirão de acordo com aquilo que lhes é ensinado.
Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não volvem sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão.” (Isaías 55:10-11)
Entretanto, o tempo de Deus não é de conhecimento dos homens e o galardão será dado a seu tempo e todos regozijarão por seu desvelo.
Não há recompensas do mundo, mas há no Reino dos Céus!

 Recomendo a leitura do livro "O Verdadeiro Homem"


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